terça-feira, 18 de agosto de 2015

AULA PARA O 3º ANO : OS SÍMBOLOS DA REPÚBLICA



OS SÍMBOLOS DA REPÚBLICA BRASILEIRA


  
hino da proclamação da República  
hino da proclamação da Republica com legenda                              HINO NACIONAL OFICIAL


APÓS ESCUTAR OS DOIS HINOS LEIA O TEXTO CLICANDO NO LINK ABAIXO:



A proclamação da República no Brasil, em 1889, instituiu a necessidade de revisão dos símbolos nacionais. A nova bandeira, por exemplo, expressou rupturas e continuidades, bem como a valorização de determinadas ideias para o novo regime.
Aponte a corrente político-filosófica que interferiu na remodelação da bandeira brasileira e o argumento dessa corrente para a condenação do regime monárquico.
Aponte as semelhanças entre as Bandeiras do Império e da República e explique-as.
Qual o papel de Deodoro da Fonseca na constituição dos símbolos da República: Bandeira Nacional e Hino Nacional?
Além da Bandeira Nacional e do Hino Nacional quais são os outros símbolos da República Brasileira?
VEJA O LINK ABAIXO
OS SÍMBOLOS DA REPÚBLICA BRASILEIRA: A BANDEIRA


veja o vídeo abaixo e comente: Qual a importância de se saber sobre a História do Brasil





EM QUAL MOMENTO DA HISTÓRIA O BRASIL FOI DENOMINADO DE :ESTADOS UNIDOS DO BRASIL?

LEIA O TEXTO ABAIXO:
Como aconteceu a proclamação da República no Brasil

Apesar da intensa propaganda republicana por intelectuais e parte da elite, a ideia da mudança de regime político não encontrava eco na maior parte da população do Brasil. Na eleição parlamentar realizada no Império do Brasil, em 31 de agosto de 1889, o Partido Republicano só conseguiu eleger dois deputados. Percebendo que não conseguiriam realizar seu projeto político pelo voto, os republicanos optaram por concretizar suas ideias através de um golpe de Estado. Para tanto, procuraram se aproveitar do crescente descontentamento das forças armadas com o governo imperial. Precisavam, no entanto, de um líder militar respeitado na tropa para realizarem seus planos.
Militar de alta patente e prestígio entre os diferentes setores do exército, o marechal Deodoro da Fonseca era o aliado ideal. Homem de convicções monarquistas e amigo de D. Pedro II, sua adesão ao golpe ocorreu mais por conta de boatos mentirosos do que descontentamentos políticos.

Em 14 de novembro de 1889, aproveitando-se da ausência de D. Pedro II, que se encontrava em Petrópolis, os republicanos fizeram circular na cidade do Rio de Janeiro um falso boato de que o governo imperial havia mandado prender Deodoro e o tenente-coronel Benjamin Constant, um dos principais líderes dos oficiais republicanos. O boato afirmava ainda que se pretendia instalar um novo Parlamento, recém-eleito, cuja abertura estava marcada para 20 de novembro de 1889. O objetivo era instigar o marechal a comandar com suas tropas um golpe contra a monarquia.

No dia 15 de novembro de 1889, Deodoro estava doente e com problemas respiratórios. O marechal saiu de sua residência aproximadamente às 6 da manhã, atravessou o Campo de Santana, e, do outro lado do parque, conclamou os soldados do batalhão ali aquartelado, onde hoje se localiza o Palácio Duque de Caxias, a se rebelarem contra o governo. Ofereceram um cavalo ao marechal, que nele montou, e levantando seu chapéu, proclamou "Viva a República!". Deodoro estava acompanhado pelo tenente-coronel Benjamin Constant e alguns líderes republicanos civis neste momento. Ocorreu então um desfile das tropas presentes no Campo de Santana pela Rua Direita – atual rua 1º de Março – até o Paço Imperial.

Os republicanos precisavam agir rápido para aproveitar os acontecimentos e consolidar o golpe de Estado. A situação ainda estava indefinida, pois a proclamação da República não tinha apoio popular e os revoltosos tinham à disposição poucas tropas, que poderiam ser facilmente vencidas por forças vindas de outras províncias e localidades do Rio de Janeiro. Não estava claro se os militares haviam destituído apenas o ministério de Ouro Preto ou se o regime monarquista também havia caído. O apoio do marechal Deodoro era fundamental naquele momento.
Tendo Benjamin Constant à frente, espalharam novo boato de que o imperador escolheria Gaspar Silveira Martins, inimigo político e pessoal de Deodoro da Fonseca, para ser o novo primeiro-ministro e que o governo imperial pretendia reorganizar a Guarda Nacional e fortalecer a força policial do Rio de Janeiro para combater o Exército, que depois de vencido seria dissolvido. Com mais estas mentiras levadas ao marechal Deodoro da Fonseca, que retornava de carruagem para sua casa, convenceram-no a aderir à causa republicana.

Os revoltosos ocuparam o Quartel-General do Exército, depois o Ministério da Guerra e o Paço Imperial, onde depuseram o primeiro-ministro Afonso Celso de Assis Figueiredo, o visconde de Ouro Preto e seu gabinete ministerial.
O primeiro-ministro havia tentado resistir pedindo ao comandante do destacamento local e responsável pela segurança do Paço Imperial, marechal Floriano Peixoto, que enfrentasse os amotinados, argumentando que no local havia tropas legalistas em número suficiente para derrotar os revoltosos e que o marechal enfrentou tropas bem mais numerosas na Guerra do Paraguai. Floriano Peixoto recusou-se a obedecer às ordens dadas por Ouro Preto, afirmando que no Paraguai havia inimigos e ali eram todos brasileiros. Em seguida, aderindo ao movimento republicano, Floriano Peixoto deteve o primeiro-ministro.
O único ferido no episódio da proclamação da República foi o ministro da Marinha, José da Costa Azevedo, barão de Ladário, que no Paço Imperial resistiu à ordem de prisão dada pelos amotinados e levou um tiro.

Aproximadamente às 4 da tarde, reuniram-se alguns republicanos e vereadores na Câmara Municipal do Rio de Janeiro e, em ato solene presidido por José do Patrocínio, foi proclamada a República dos Estados Unidos do Brasil, tendo  o marechal Deodoro da Fonseca como seu primeiro presidente. Na mesma noite a proclamação foi aprovada sem votação, lavrando-se então uma ata que foi assinada pelo marechal Deodoro, juntamente com uma carta destinada ao imperador, informando sobre o banimento da família imperial.

Enquanto isso, Dom Pedro II, informado por telégrafo sobre o golpe e acreditando que o objetivo dos revolucionários era apenas substituir o Gabinete de Ouro Preto, retorna de Petrópolis ao Rio de Janeiro e na noite de 15 de novembro, reunido com o Conselho de Estado, tenta organizar novo gabinete ministerial, sob a presidência do conselheiro José Antônio Saraiva. Informado da proclamação da República e da adesão de Deodoro, decidiu não oferecer resistência para evitar um conflito sangrento.

O texto da proclamação da República foi para as gráficas dos jornais que apoiavam o movimento e, somente no dia seguinte, 16 de novembro de 1889, foi anunciada ao povo a mudança do regime político do Brasil.

QUAIS AS VERDADEIRAS CAUSAS DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL?

As causas para a proclamação da República no Brasil

O regime monárquico existiu no Brasil entre 1822 e 1889, tendo dois imperadores: D. Pedro I e D. Pedro II.
Entre as causas para o fim da monarquia e proclamação da República, destacam-se:
• Crise e desgaste do sistema monárquico, incapaz de atender aos interesses das elites agrárias, principalmente após a abolição da escravidão;
• A Monarquia, apesar de sucessivas reformas que flexibilizavam a administração, era incapaz de corresponder aos crescentes anseios de mudanças sociais da classe média e profissionais liberais da população urbana, por mais liberdade econômica e representação política;
• Forte interferência de D. Pedro II nas questões religiosas, que provocou atritos com a Igreja Católica;
• Críticas ao regime monárquico por parte dos militares, descontentes com a corrupção existente no governo (e da qual eles não se beneficiavam).




FRAGMENTOS DA HISTÓRIA: MOMENTOS PRÉVIOS À PROCLAMAÇÃO DA REPUBLICA








LEIA O TEXTO REDIGIDO POR DEODORO DA FONSECA APÓS A PROCLAMAÇÃO DA REPUBLICA E FAÇA UMA ANÁLISE DO SEU DISCURSO, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO AS CAUSAS DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA, OS INTERESSES POR TRAZ DA PROCLAMAÇÃO E A NÃO PARTICIPAÇÃO DA POPULAÇÃO NESTE PROCESSO HISTÓRICO.

TEXTO REDIGIDO AO POVO BRASILEIRO LOGO APÓS À PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA - 15 DE NOVEMBRO DE 1889, POR DEODORO DA FONSECA



Concidadãos!

O Povo, o Exército e a Armada Nacional, em perfeita comunhão de sentimentos com os nossos concidadãos residentes nas províncias, acabam de decretar a deposição da dinastia imperial e conseqüentemente a extinção do sistema monárquico representativo.

Como resultado imediato desta revolução nacional, de caráter essencialmente patriótico, acaba de ser instituído um Govêrno Provisório, cuja principal missão é garantir com a ordem pública a liberdade e o direito do cidadão.

Para comporem êste Govêrno, enquanto a Nação Soberana, pelos seus orgãos competentes, não proceder a escolha do Govêrno definitivo, foram nomeados pelo Chefe do Poder Executivo os cidadãos abaixo assinados.

Concidadãos!

O Govêrno Provisório, simples agente temporário da soberania nacional, é o Govêrno da paz, da fraternidade e da ordem.

No uso das atribuições e faculdades extraordinárias de que se acha investido, para a defesa da integridade da Pátria e da ordem pública, o Govêrno Provisório, por todos os meios ao seu alcance, promete e garante a todos os habitantes do Brasil, nacionais e estrangeiros, a segurança da vida e da propriedade, o respeito aos direitos individuais e políticos, salvas, quanto a êstes, as limitações exigidas pelo bem da Pátria e pela legítima defesa do Govêrno proclamada pelo Povo, pelo Exército e pela Armada Nacional.

Concidadãos!

As funções da justiça ordinária, bem como as funções da administração civil e militar, continuarão a ser exercidas pelos órgãos até aqui existentes, com relação às pessoas, respeitadas as vantagens e os direitos adquiridos por cada funcionário.

Fica, porém, abolida, desde já a vitaliciedade do Senado e bem assim o Conselho do Estado.

Fica dissolvida a Câmara dos Deputados.

Concidadãos!

O Govêrno Provisório reconhece e acata os compromissos nacionais contraídos durante o regime anterior, os tratados subsistentes com as potências estrangeira, a dívida pública externa e interna, contratos vigentes e mais obrigações legalmente estatuídas.

Marechal Manoel Deodoro da Fonseca, Chefe do Govêrno Provisório.
Aristides da Silveira Lôbo, Ministro do Interior.
Tenente-Coronel Benjamin Constant Botelho de Magalhães, Ministro da Guerra..
Chefe de Esquadra Eduardo Wandenkolk, Ministro da Marinha.
Quintino Bocaiúva, Ministro das Relações Exteriores e Interinamente da Agricultura, Comércio de Obras Públicas.

LEIA OS TEXTOS ABAIXO E RESPONDA: PORQUE BESTIALIZADOS DA HISTÓRIA?

PORQUE OS BESTIALIZADOS DA HISTÓRIA?

Há 117 anos, num dia de 15 de novembro, sem qualquer participação popular e sequer o apoio de grande parte da elite da época, proclamava-se a República, um fato político que deixou marcas profundamente trágicas na história brasileira.

Relatos históricos hoje melhor conhecidos contam que, naquele confuso dia de 1889, comandando algumas centenas de soldados pelas ruas do Rio de Janeiro, então capital do Brasil, o marechal Deodoro da Fonseca, tido como fiel a D. Pedro II, pretendia com sua movimentação apenas derrubar o então chefe do Gabinete Imperial (equivalente hoje ao cargo de primeiro-ministro), o visconde de Ouro Preto, que, por sua postura liberal, desagradava aos militares conservadores. Tanto assim que, à frente da tropa, sua primeira saudação em alta voz foi “Viva sua majestade, o Imperador”, e não uma saudação à república, instituição que surgiria oficialmente poucas horas depois.

Segundo farta documentação a respeito desse episódio, a decisão final dos conspiradores de derrubar o Imperador D. Pedro II aconteceu tão-somente na madrugada do dia 15 de novembro, quando um oficial republicano, o major Frederico Sólon Sampaio Ribeiro, comandante das tropas que cercavam o Paço Imperial, convenceu Deodoro a proclamar a República, relatando-lhe nada menos que inverdades. Conforme se sabe hoje, esse militar teria dito a Deodoro que o novo Presidente do Conselho de Ministros, supostamente indicado pelo Imperador e que ocuparia o posto no dia 20 de novembro, quando também os deputados eleitos tomariam posse, seria Silveira Martins, inimigo mortal do Marechal.

Deodoro e Silveira se rivalizavam na disputa amorosa pela Baronesa do Triunfo, viúva muito bonita e elegante, de acordo com os registros da época e que sempre preferiu Silveira Martins ao marechal. Na verdade, o novo Presidente do Conselho de Ministros seria o Conselheiro José Antônio Saraiva, diplomata de renome que já chefiara o Gabinete Imperial duas vezes, entre 1880 e 1882 e por um curto período no ano de 1885.

Disse-lhe também o major Sólon que uma suposta ordem de prisão contra seu chefe havia sido expedida pelo governo imperial, versão que convenceu finalmente o velho marechal a proclamar a República no dia 16 e a exilar a Família Imperial sob as sombras da noite. Assim se evitaria que a expulsão de D.Pedro II, da Imperatriz Teresa Cristina, da Princesa Isabel e de seu marido, o Conde d´Eu fosse impedida pela população mais empobrecida, em cujo meio a família imperial era muito estimada por seus atos de caridade.

Nada houve de heróico nesse trágico acontecimento, considerando-se que a República só veio por pressão de alguns fazendeiros escravocratas, insatisfeitos com a Lei Áurea e com as propostas não aceitas pelo governo imperial para que eles fossem indenizados pela alforria de seus escravos, entre outros acontecimentos relevantes. Para deixar isso mais claro, basta mencionar que entre os deputados eleitos em 1889, que tomariam posse no dia 20 de novembro, só havia dois republicanos, o que evidencia bem o caráter de golpe militar e até entreguista da proclamação da República.

O fato foi saudado com euforia pelo enviado extraordinário do Departamento de Estado Norte Americano, Robert Adams Jr., que, ao escrever relatório sobre os acontecimentos, deixou isto bem patente: “A família imperial partiu hoje. O Governo de facto com o ministério foram estabelecidos, perfeita ordem mantida, importante reconhecermos a república primeiro. Adams” (“Imperial family sailed today. Government de facto with ministry established perfect order maintained, important we acknowledge republic first. Adams." - In SILVA, Hélio: "1889: A República não esperou o amanhecer", Porto Alegre: LP&M, p.371). Nesse mesmo dia, navios norte-americanos navegavam pelas águas territoriais brasileiras, para auxiliar o governo provisório da nova República na "imposição da ordem", numa provocação agressiva à Marinha do Brasil.

E mais: o primeiro hino nacional do Brasil republicano foi a Marselhesa, copiado da França; e sua primeira bandeira da nova ordem foi uma réplica auriverde da bandeira norte-americana. Até hoje o Brasil paga o preço por copiar outros países imaginadamente ”mais desenvolvidos” ao invés de implantar seu próprio modelo nacional, que se desenhava sob a bandeira do Império, dentro da Monarquia parlamentarista!

No contraponto dessa nada heroicidade dos golpistas, D. Pedro II, pouco depois de chegar a Portugal a bordo da fragata Alagoas, da Marinha Brasileira e no início de seu exílio, como homem de princípios morais e éticos incomuns recusava-se a aceitar os termos de um decreto do governo provisório republicano que incluía a transferência à sua pessoa de cinco mil contos de réis (equivalente hoje a 4,5 toneladas de ouro ou aproximadamente R$ 2 bilhões). Enfatizando que esse dinheiro pertencia ao povo brasileiro, em seu lugar ele pediu que o substituíssem por apenas um travesseiro cheio de terra brasileira, onde poderia repousar sua cabeça, quando dormisse e também quando morresse.

Nasceu a República, além da conspiração urdida por grupos prejudicados, entre outros fatos, por causa da abolição da escravatura, também pelas invencionices de um major, a espada de um marechal, e por que não dizer, em meio à disputa de egos feridos por amores mal correspondidos. Lembramo-nos de sábias e proféticas frases do escritor Monteiro Lobato em texto onde ele expõe os descalabros republicanos que principiavam a fincar suas raízes no Brasil, que “tinha um rei. Tem sátrapas. Tinha dinheiro. Tem dívidas. Tinha justiça. Tem cambalachos de toga. Tinha Parlamento. Tem ante-salas de fâmulos. Tinha o respeito do estrangeiro. Tem irrisão e desprezo. Tinha moralidade. Tem o impudor deslavado...”. Um discurso absolutamente atual esse de Monteiro Lobato!

Passaram-se décadas antes que os despojos da Família Imperial pudessem retornar ao Brasil e seus descendentes aqui colocassem seus pés. Os restos mortais de D. Pedro II, falecido em 3 de dezembro de 1891, num singelo hotel de Paris; da então Imperatriz Teresa Cristina, que morreu pouco depois de chegar à cidade do Porto, em Portugal, no começo de seu exílio; e da Princesa Isabel, que partiu deste mundo em Paris em 14 de novembro de 1921, bem como de seu marido, o Conde d´Eu, falecido em 1922 a bordo do navio que o trazia de volta ao Brasil, repousam hoje no Panteão da Catedral de São Pedro de Alcântara, em Petrópolis (RJ).

Deodoro, nascido na cidade de Alagoas (atualmente Marechal Deodoro, AL) em 5 de agosto de 1827, morreu em 23 de agosto de 1892 na cidade do Rio de Janeiro. Como sua última vontade pediu que o sepultassem em trajes civis, no que não foi atendido e seu enterro teve toda a pompa e honras militares. Os motivos para seu derradeiro desejo ele os guardou para sempre.

Em 15 de novembro, o que temos para comemorar?



ATIVIDADE 2º ANO : A "INDEPENDENCIA" DO BRASIL: O INICIO DO BRASIL IMPERIO



TRABALHO DE DUPLA/ VALOR 3,0 PONTOS.
COPIE A PERGUNTA E RESPONDA EM UMA FOLHA SEPARADA AS QUESTÕES ABAIXO.
A QUESTÃO DE NÚMERO 2, ESCREVA SOMENTE A OPÇÃO QUE CONSIDERAR CORRETA
PESQUISE NA INTERNET SOBRE AS QUESTÕES

1)A vinda da família real para o Brasil, em 1808, alterou a vida e a dinâmica da colônia, bem como da nobreza, ao transformar o Rio de Janeiro no centro de decisões do Império português.

a) Qual o papel da França e da Inglaterra no contexto político internacional em que ocorreu a transferência da família real para o Brasil?
Inglaterra:
França:

b) Identifique quem foi favorecido e quem foi prejudicado com a abertura dos portos, decretada por D. João e explique por quê.

2) Porque após a independência, o Brasil optou pelo regime monárquico? MARQUE A OPÇÃO CORRETA.
a) pela grande popularidade desse sistema de governo entre os brasileiros.
b) porque a República traria forçosamente a abolição da escravidão, como ocorrera quando da proclamação da independência dos Estados Unidos.
c) como conseqüência do processo político desencadeado pela instalação da corte portuguesa na colônia.
d) pelo fascínio que a pompa e o luxo da corte monárquica exerciam sobre os colonos.
e) em oposição ao regime republicano português implantado pelas cortes.


3) Explique a diferença entre a independência da América espanhola e a independência do Brasil.

4) Porque podemos dizer que a independência do Brasil é uma ação das elites.

5) Porque o Brasil após a independência optou pela manutenção do trabalho escravo.

6) Quais as transformações ocorridas na cidade do Rio de Janeiro com a chegada da corte portuguesa no Brasil.

texto: O RIO DE JANEIRO A PARTIR DA CHEGADA DA CORTE PORTUGUESA





segunda-feira, 10 de agosto de 2015

http://pt.slideshare.net/amgmrodrigues/a-vida-do-homem-no-neoltico


PERÍODO NEOLÍTICO

"Pela divisão histórica, entre 12000 a.C. e 4000 a.C. aproximadamente, encontramos o período chamado Neolítico, também conhecido como Idade da Pedra Polida. Estudos, como o da Universidade de Bourdeaux, apontam que esse período foi muito mais violento do que a história já contou até hoje.
Para quem não lembra, a Idade da Pedra foi marcada por diversas transformações, que ficaram conhecidas como a Revolução Neolítica, dentre as quais destaca-se o surgimento da agricultura, quando o homem tornou-se capaz de plantar, de deixar de ser nômade e passa a habitar um território especifico, sem necessidade das constantes migrações em busca de alimento.
Nesse período, o homem começou a desenvolver uma relação diferenciada com o tempo, conhecendo melhor o clima e a região que habitava. Surgiram as primeiras aldeias e, provavelmente, a origem do homem que vive em sociedade. Foi também nessa era que o homem domesticou os primeiros animais, como o boi, o cachorro e a cabra, o que lhe permitiu aprimorar as técnicas de caça, com a criação do arco e flecha."

TRABALHANDO COM TEXTO

1- Leia o texto com os alunos.
2- Oriente os alunos a acessarem o navegador Mozilla Firefox do Netbook UCA e a buscarem, nos sites abaixo, informações que caracterizem o Período Neolítico.
Pesquisa no Mozilla Firefox:

3- Sugira aos alunos que listem no KWORD as características do Período Neolítico encontradas durante a pesquisa, seguindo o roteiro abaixo:
Período:
Como viviam:
Como era a divisão do trabalho:
Como se alimentavam:
Principais descobertas:

1- Depois de ver o vídeo com os alunos peça que eles montem  um quadro comparativo no KWord contendo as principais características do Paleolítico e do Neolítico, possibilitando a observação de diferenças entre estes períodos;
Sugestão de quadro:

Período
Paleolítico
Neolítico
Obtenção de alimentos




      Habitação








Descobertas/ técnicas








Organização Social














ATIVIDADE 3 : SEDENTARISMO, AGRICULTURA E PRIMEIRAS SOCIEDADES

 

Texto 1:

Período Neolítico (...)

 “o homem neolítico procurava moradia próximo aos rios, na intenção de utilizar a terra fértil para a agricultura – outro importante avanço do período. (...) Com isso, não havia mais a necessidade de vagarem constantemente à procura de alimentos – criando o fenômeno do sedentarismo, ou seja, a permanência em lugar fixado em detrimento do nomadismo.

São construídas as primeiras moradias, similares a pequenos cubículos feitos de palha e madeira. Geralmente, os neolíticos trabalhavam coletivamente, saindo em numerosos grupos para as poucas atividades de caça e pesca. As mulheres eram responsáveis por garantir o bem-estar das pequenas aldeias, permanecendo com os filhos e cuidando da agricultura. Com mais tempo para interagirem entre si, os neolíticos desenvolveram as primeiras atividades de lazer, descobrindo a arte da cerâmica e a forma de comercializá-la.”

1- Ler o texto na íntegra com os alunos.
2- Explicitar a importância da agricultura para a sedentarização do Homem e para o surgimento das primeiras comunidades.
3- Pedir aos alunos que criem cinco perguntas com respostas sobre este texto no Kword.
4- Fazer duplas onde um aluno ficará responsável por tentar responder a pergunta do outro aluno e vice-versa.
5- Socializar as melhores perguntas e respostas para serem lidas para todos da turma.

Texto 2:

Grande inauguração - Bem vindo à civilização

 “A sobrevivência já não dependia exclusivamente do sucesso na caça ou da abundância de árvores frutíferas: existindo uma roça, sempre havia alimento. Os filhos nasciam e – novidade! – muitos já não morriam de fome, porque tinham o que comer.
As mudanças não pararam por aí. Para cuidar da lavoura, era preciso tempo e dedicação. Em vez de se organizarem dentro de um esquema nômade (propício a comunidades de caçadores-coletores, que periodicamente precisavam buscar novas áreas para sobreviver), os membros dessas primeiras comunidades agrícolas teriam finalmente fincado os pés no solo e se tornado sedentários. Também era preciso vigilância – afinal, a terra tão suadamente cultivada poderia ser rapinada por animais ou por grupos nômades. Era o início do conceito de posse da terra, elemento fundador de diversos sistemas de organização econômica e política nos milênios seguintes.”

1- Leia o texto na íntegra com os alunos.
2- Separe a classe em trios.
3- Cada trio ficará responsável em montar uma história em quadrinhos sobre o tema: surgimento da agricultura no KPresenter.
4- Pesquise imagens relacionadas ao surgimento da agricultura e das primeiras comunidades no Mozilla Firefox e Google Imagem.

Sugestões de imagens para a criação da história em quadrinhos

AgriculturaAgricultura 2Agricultura3
Todas as imagens estão disponíveis em: http://tempodoshomens.blogspot.com/

5- A partir das imagens selecionadas, criar a história em quadrinhos, tomando como base os conhecimentos adquiridos nos textos dessa atividade.
6- Socializar, através de apresentações no KPresenter, as histórias em quadrinhos de todos os alunos.



INTRODUÇÃO:
Atualmente, sabemos que a agricultura é praticada em todo o mundo. Plantar e colher faz parte da vida humana. Mas quando o homem começou a cultivar a terra?
Podemos dizer que foi em um período denominado de ‘Pré-História’, há mais ou menos 10 mil atrás quando, através da observação constante da natureza, os grupos humanos perceberam que era possível cultivar a terra. A fabricação de instrumentos e o uso do fogo foram muito importantes para o processo de desenvolvimento agrícola.
Mostre aos alunos como eram fabricadas as ferramentas de pedra.
A Revolução Agrícola-Neolítico
E como eram as primeiras moradias feitas pelos homens.
A Revolução Agrícola-Neolítico
Aos poucos os instrumentos de pedra ficaram mais elaborados, as pedras eram polidas e cada vez mais afiadas. Serviam como excelente ferramenta de corte, presas a ossos, chifres ou madeira. As peles de animais eram utilizadas para cobrir o corpo e se proteger do frio. O fogo, além de aquecer os homens ainda permitia que a comida fosse cozida.
DESENVOLVIMENTO:
Durante milhares de anos os grupos humanos viveram se deslocando de um lugar para o outro, em busca de alimento para sobreviver. Eram “nômades”, nunca se fixavam em um único lugar. Praticavam a caça, a pesca e a coleta, viviam do que a natureza lhes oferecia.
A situação de nômade começou a mudar quando começaram a praticar a agricultura, há cerca de 10 mil anos atrás, no período chamado de Neolítico ou Pedra Polida.
Atividade agrícola
Plantar alimentos foi um passo decisivo para o domínio da natureza e para o processo de fixação (sedentarização) dos grupos humanos. O fato do homem se tornar sedentário provocou uma verdadeira revolução no modo de vida da humanidade. Um dos acontecimentos mais importantes relacionados a isso foi o desenvolvimento de vilas e cidades.
As vilas se desenvolveram, geralmente, em regiões de solo fértil e propicio à agricultura. Perto de grandes rios, pois a água, a irrigação era fundamental para as plantações. Ali, às margens dos rios, as comunidades estabeleceram-se e começaram a praticar a agricultura. Entre os produtos cultivados estavam o trigo, a cevada e a aveia.
Aos poucos os alimentos passaram a ser armazenados em vasilhas de cerâmica. A argila era modelada e cozida no fogo para ficar resistente. Nas primeiras vilas, as cabanas funcionavam como uma cerca protetora para a comunidade. Alguns animais foram domesticados, como a cabra e o porco. A população também aumentou, pois havia mais comida e mais segurança.
As vilas se desenvolveram tanto que se transformaram em grandes cidades. Novas técnicas agrícolas surgiram como o arado, que proporcionou maior produtividade. Os alimentos eram suficientes para toda a população da cidade e os excedentes, o que sobrava, passou a ser utilizado no comércio.
Na região dos rios Tigre e Eufrates, que deram origem a civilização mesopotâmica, onde hoje se encontram o Iraque, a Síria e o Kuwait, e também às margens do Rio Nilo, onde surgiu a civilização egípcia, as cidades reuniam cerca de 40 mil habitantes.
CONCLUSÃO:
Embora as cidades da antiguidade não sejam como as de hoje, elas representavam um local 'seguro', no qual os grupos humanos podiam se estabelecer com mais recursos. As cidades representavam segurança, evitando-se as privações pelas quais passavam os homens no período de vida nômade. As grandes cidades da atualidade desempenham função de agregar recursos diversos, como aquelas surgidas na idade antiga, centros de poder, de produção de alimentos e de grandes obras coletivas.